domingo, 15 de fevereiro de 2009
PRAZER A 100 POR HORA
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
INIMIGOS DA FÉ
sábado, 24 de janeiro de 2009
UMA VIDA EM SUAS MÃOS
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
RETIDÃO (?)
Certas coisas são absolutamente inquietantes. Ainda mais quando vão de encontro ao convencional, ao estabelecido, ao padronizado. Aí, para alguns, conflito vira sinônimo de caos. É uma possibilidade. Mas, é fato, também, ser o conflito um combustível que faz a máquina da evolução girar, que faz com que as mudanças efetivamente ocorram.
A cultura do consenso só vem favorecer a repressão ou inculcar conformismos num mundo onde a diversidade é característica operante. Além do mais, apesar da tentativa de colocar certa “ordem” na vida em sociedade através das inúmeras regras ditadas pelas instituições sociais, com seu ideal de controle e coerção (pseudo-consenso), o que nós vemos todos os dias nos noticiários está longe, muito longe de ser ordem, disciplina ou harmonia. Logo, não é por imposição de um único ideal de conduta ou de pensamento que consciências intrinsecamente conflitantes se harmonizarão numa sociedade linda e feliz.
O ser humano não é consensual, ele é puro conflito. Outros animais podem até ser, porque desde que a vaca é vaca, todas elas sempre pastaram (e só!). Daí a vida de vaca ser algo tão harmonioso... Mas o homem não. Parece haver uma força que o move para diversas direções. Em se tratando dele, 1+1 nunca será igual a dois, numa alusão à Teoria da Gestalt. É só pensar em como estaríamos se o consenso, ou a não transgressão de regras, tivesse sido o caminho traçado pelo homem desde o início dos tempos: provavelmente não teríamos nem descoberto o fogo. O que dizer, então, de Sócrates, Galileu, Picasso, Martin Luther King ou, até mesmo, de Jesus Cristo...? O que estes não foram senão grandes “transgressores”!? Não quero comparar Maysa (que é o tema em discussão) com algum destes grandes nomes. Longe disso. Mas, achei que deveria colocar meu ponto de vista, mesmo que brevemente, a respeito de conceitos como consenso, transgressão, ordem, conflito...
Temos que separar bem as coisas. Antigamente, os ideais de vida tranqüila, de bons costumes, de família eram outros: casamentos eram arranjados, escravos eram açoitados, muitos filhos eram bem-vindos, mulheres não falavam, casais que não se amavam mais se aturavam até a morte... Entre outros bons costumes que se tornaram impensáveis hoje em dia (apesar de ainda contar com seus adeptos). Então, vamos relativizar essa história de vida ideal...
Apesar disso, não quero dizer que não existam valores que devam ser cultivados, como respeito, ética, afetividade, solidariedade. Esses são vitais (e, por isso, atemporais).
domingo, 18 de janeiro de 2009
MAYSA EM NÓS
domingo, 11 de janeiro de 2009
IRMÃOS QUE ESCOLHEMOS
Jamais imaginaria a vida sem meus amigos (ela seria um preto-e-branco tão desbotado...). Como pensar em ir à praia sozinha ou não ter com quem ir numa festa? Como a dor de cotovelo doeria muito mais se não tivéssemos alguém pra dizer que "é só uma fase!", "também já passei por isso!" ou "ele não te mercece!"!!! Quem nos incentivaria a acreditar nos nossos sonhos, dividiria medos e expectativas? Pra quem contaríamos aquele mico que pagamos ou aquela piada sem graça que mais ninguém riria senão ele (a) (nós sabemos que gargalhada coletiva faz qualquer coisa imbecil se tornar o fato cômico do século!)?? De quem sentiríamos tamanha saudade por estar a alguns (muitos) quilômetros de distância?? Ou relembraríamos nos álbuns de fotografias? Como não teria a menor graça sem eles, os amigos (as)!